Pode alguém ser quem não é?
Em toda a nossa vida temos que ir fazendo escolhas, umas mais importantes que outras. Viver é fazer escolhas!
Mas algumas são extremamente difíceis de fazer porque são muito importantes e farão grandes diferenças no nosso futuro e porque gostávamos de escolher ambas as hipóteses, por vezes incompatíveis. Considero estas alturas de indecisão, como das piores por que se pode passar. A indecisão é terrível, não nos permite fazer planos, estamos permanentemente a pôr hipóteses, um bocado como um jogo se xadrez. Não sei se algum de vocês costuma jogar xadrez, mas este jogo, jogado a sério, é extremamente cansativo para a cabeça precisamente por isso. Durante o jogo, é preciso estar sempre a tomar decisões e pensar no máximo possível de hipóteses de jogadas futuras.
Às vezes estas decisões revestem-se de um carácter curioso, temos dificuldade em decidir porque de um lado temos a consciência e do outro o coração! A consciência mostra-nos um futuro negro, o coração um futuro perfeito... Porque razão teimamos em não esquecer o coração, se a nossa consciência e as pessoas à nossa volta nos dizem uma coisa completamente diferente?
Cada vez que fazemos uma escolha, corremos riscos. Como podemos avaliar esses riscos? Quando é que compensa correr certos riscos? Quem não joga no totoloto nunca o poderá ganhar, quem não aperta os cordões pode cair, quem tenta o suicídio arrisca-se a morrer...
Mas será que as grandes decisões são aquelas que irão mudar realmente a nossa vida, a nossa maneira de ser? Será que a escolha duma profissão pode mudar a maneira de ser de uma pessoa? Um simples ida ao café pode mudar uma vida, podemos, por exemplo, conhecer a pessoa com quem iremos partilhar o resto da vida. Uma vez, deu na televisão um filme de uma rapariga que perdeu o comboio. Depois o filme mostrava a vida da rapariga se não tivesse perdido o comboio e a a outra vida em que perdeu o comboio. Se alguém souber o nome deste filme diga-me porque gostava de o ver.
0 Mais Comentários:
Enviar um comentário
<< Home